MOSTRA EXPERIMENTAÇÕES FEMINISTAS - CINEMA, VÍDEO E DEMOCRACIA NO BRASIL (1970-1994)

Sexta-feira - 24 de novembro 

19h - Sessão comentada

Terra para Rose (Tetê Moraes, Brasil, 1987, 35mm, 83’)

Sessão comentada por Cláudia Mesquita e  Larissa Costa 

 12 anos  

Quarta-feira - 29 de novembro

19h - MESA-REDONDA – EXPERIMENTAÇÕES FEMINISTAS - CINEMA, VÍDEO E DEMOCRACIA NO BRASIL

Participação: Eunice Gutman, Vik Birkbeck e Alessandra Brito

Mediação: Larissa Costa 

Atividade da programação com acessibilidade em LIBRAS.

Livre 

Sexta-feira - 01 de dezembro

19h - Sessão apresentada

Beijo na Boca (Jacira Melo, Brasil, 1987, 29’)

Amores de Rua (Eunice Gutman, Brasil, 1994, 39’)

Mulheres da Boca (Cida Aidar e Inês Castilho, Brasil, 1982, 22’)

Sessão apresentada por Juliana Gusman

16 anos

Domingo - 03 de dezembro

17h - Sessão comentada

Lesbian Mothers (Norma Bahia Pontes e Rita Moreira, Nova Iorque, 1972, 27’)

Lesbianism Feminism (Norma Bahia Pontes e Rita Moreira, Nova Iorque, 1974, 29’)

Sessão comentada por Rita Moreira

12 anos

MINI-BIOS 

Alessandra Brito

Atua na pesquisa, curadoria e formação livre em cinema e audiovisual. É doutoranda em Comunicação Social na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É mestra pelo mesmo programa e instituição com pesquisa em torno de produções audiovisuais realizadas nos territórios quilombolas. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), com atuação na reportagem de rua, assessoria de imprensa e produção de TV. Integra o Grupo Poéticas da Experiência (CNPq/UFMG) desde 2019. Atualmente, coordena a Área de Audiovisual da Escola Livre de Artes Arena da Cultura.

Cláudia Mesquita

É professora do curso de graduação e do programa de pós-graduação em Comunicação Social da UFMG, onde integra os grupos de pesquisa Poéticas da Experiência e Poéticas Femininas, Políticas Feministas. Pesquisadora do cinema brasileiro, com mestrado e doutorado na ECA-USP. Publicou, com Consuelo Lins, o livro "Filmar o real - sobre o documentário brasileiro contemporâneo" (Jorge Zahar, 2008), e organizou, com María Campaña Ramia, El otro cine de Eduardo Coutinho (2012), publicado no Equador.

Juliana Gusman

É doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), na linha de pesquisa Cultura Audiovisual e Comunicação. É mestra em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2019) e bacharel em Jornalismo (2016) pela mesma instituição. É membro dos grupos de pesquisa MidiAto (ECA-USP), Poéticas Femininas, Políticas Feministas (UFMG) Mídia e Narrativa (PUC Minas). Atua como professora substituta na PUC Minas, nos cursos de Cinema e Audiovisual, Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Como crítica de cinema, já colaborou para portais como Piracema, vinculado à plataforma de streaming Cardume Curtas, Farofafá, Cine NINJA e Cine Humberto Mauro Mais. 

Larissa Costa 

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestra em Comunicação Social pela mesma instituição. Pesquisa documentários brasileiros realizados por mulheres dos anos 1980 até a atualidade, com interesse na potência das imagens de instaurar experiências feministas, tanto políticas quanto estéticas. Integra os grupos de pesquisa Póeticas Femininas, Políticas Feministas (PPGCOM-UFMG/Cnpq) e Poéticas da Experiência (PPGCOM-UFMG). Atualmente é editora-geral do Brasil de Fato MG.

Rita Moreira

É paulistana. Depois de anos como redatora, tradutora e editora de textos, mudou-se para Nova Iorque, onde se formou, em 1972, como videodocumentarista pela New School for Social Research. Lá foi correspondente do jornal Opinião e colaboradora de revistas brasileiras, como Realidade e Nova. Tem uma vasta produção de vídeos, que foram exibidos em festivais e diversos países, como Estados Unidos, Japão, México, Alemanha, Canadá e Holanda, e que receberam vários prêmios, principalmente Temporada de caça e A dama do Pacaembu.

Eunice Gutman

É uma das cineastas pioneiras do movimento feminista e político no cinema do Brasil. Carioca, sua trajetória começou nos anos 1970, no curso de cinema do INSAS de Bruxelas. De volta ao Brasil, começa a trabalhar com edição de comerciais para a TV e de filmes, e como roteirista. Em 1976, estreia como diretora. A maior parte de sua obra se dedica a analisar o papel das mulheres na sociedade. Foi presidenta da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD/RJ) entre 1985 e 1987, além de sócia-fundadora da Associação Brasileira de Cineastas (Abraci). Organizou também, com outras cineastas, o Coletivo de Mulheres de Cinema e Vídeo do Rio de Janeiro.

Vik Birkbeck

Nasceu inglesa. Com 17 anos, foi de carona para Kathmandu. Formou-se em antropologia. Chegou ao Rio de Janeiro em um navio em 1975. Fez cursos na escola de teatro na Martins Pena, no Parque Laje e na Fundação de Arte de Ouro Preto. Fez parte do Coro do Te-ato Oficina pelo Brasil afora entre 1979 e 1980. É documentarista/ativista do movimento negro, indígena e feminista. Foi curadora do Festival do Rio por 20 anos. Continua com a câmera na mão e cuidando de um imenso acervo cultural e artístico gerado nos últimos 40 anos.